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domingo, 6 de abril de 2014

A lenda de Jandaia.

Esta Lenda será apresentada em forma de teatros de dedoches pelos alunos de Pedagogia na aula de Currículos e Programas. 
A lenda de Jandaia JANDAIA DO SUL
Há muitos anos vagava entre os pinheirais uma linda menina de olhos
da cor de pinhão e seus cabelos balançavam, como fios dourados em
espigas de milho. Nunca se soube de onde ela veio, apenas que seu pai
era um bravo cacique, que deveria habitar a imensidão da terra roxa,
colher frutos silvestres e beber das fontes cristalinas.
Mas, ansiosa, aguardava o dia em que haveria de surgir um companheiro, que
seria ágil na caça e forte na guerra., quando ela tomava seu banho numa cascata, olhando seu reflexo nas águas, Tupã o mensageiro de Deus (o som do trovão) lhe disse: “Jandaia haverá de receber, em breve, aquele que te revelará os mistérios do amor, aquele que foi feito para os seus braços e só a ele tu servirás. Tu o verás presente entre o brilho do sol e o vigor dos arbustos”.
Em todas as manhãs, muito antes do amanhecer, Jandaia subia no pico da colina procurando entre os pinheiros frondosos e aguardando o nascer do sol, que também viria para iluminar o bronze de sua pele. Numa brilhante manhã, quando Jandaia se extasiava de luz, eis que se aproxima um veado com uma flecha cravada, tombando a seus pés. Surge, em seguida, um caçador, jovem e forte. Ele se encanta, frente aquela princesa selvagem.
Jandaia acaricia o veado, depois dirige seu olhar para o moço guerreiro e acena-
lhe para que se aproxime. Ele deixa o arco e as flechas e acolhe-a nos braços. Lentamente a mata se alegra. Jandaia se envolve em seus braços; sendo observada pelo sol.
Este, enciumado, aquece os lábios vermelhos de Jandaia, a enfeitiça e a seduz, agora mais que em todas as outras manhãs. Enciumado, a rouba para si. Ela, então, sente que ama o sol e deve-lhe sua existência.
Tupã o mensageiro de Deus, (o som do Trovão), tomado de uma grande ira, vendo que Jandaia pertencia ao sol e não ao guerreiro que enviara, transformou-a numa cidade. Para que todos pisassem sobre ela e cobrissem de asfalto seus braços bronzeados.
O sol, comovido pelo sofrimento de Jandaia, surge todos os dias, com o mesmo calor de outrora, ilumina a cidade e, como se não bastasse, ordena ao Cruzeiro do Sul, à noite, para que a vigie. Por isso, Jandaia recebeu mais um nome. Devendo sempre chamar-se Jandaia do Sul.
Fonte: ficha preenchida por Milton de Martini Lopes Villar

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